terça-feira, 18 de março de 2008

Fonte da Saudade

Lá do quarto dele se enxerga a janela dela.
Ele debruça um mundo de esperanças, todas as noites, contando metros ou passos na calçada.
O mundo num lapso ínfimo de instantes se concentrou em uma rua.
Serena, tranquila, uma realidade cheia de antíteses com o objeto daquele desejo. Ele não sabe de nada.
Não pensou em lealdade, em amizade, ou em qualquer princípio ético que ronda a cabeça de qualquer um.
Não precisava ser por mim. Havia outro que por ali já havia se perdido.
Pudera, sente-se um alívio quase divino perto dela. Assustador e injusto, quando se vê, não existe mais nada; todos os espaços são tomados pela força impiedosa daquela menina.
Nem eu pensei em lealdade ou amizade, como poderia exigir qualquer tipo de ética?Apenas entendo, mas não aceito. Normal.
Do alto de toda a minha observância não torço por ele. Desculpem-me.
Romance de esquina se perde na primeira mesmice que teimar em ali fixar residência.
E almas itinerantes não têm rua nem endereço.

3 comentários:

Anônimo disse...

VIADO, VAI FICAR AÍ NA SEMANA SANTA OU VAI COLOCAR O CU PRA LEILAO?hahahahahahahahahahahhhhahhahhhahahha

Dianna disse...

pq " letra e vinho" se vc so fala de dor de cotovelo ?
o vinho eh pra relaxar ?? hhehehe
atualizei!

Dianna disse...

fala de mim mas atualizar isso aqui que eh bom, nada!!!