amarelo de caju profundo, dourado feito o sol, do casco do caracol ou de pêra portuguesa. maçã avermelhada, daquelas que na verdade são espelhos, espelhos de alma, alma aberta, alma fechada. verde do limão que brilha, reluz, dá choque, é amargo, é azedo, mas verde, e sem medo, numa fusão de cores e sabores, que enebriam a mente, que perseguem a libido e fazem cair o mundo, num elo profundo, onde não se respira, não se habita, tudo gira, tudo excita. Jogados, sem pista, brincando sem querer de autoridade fascista nesse nosso colchão de salada mista.
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