Eu sou o seu público
Não apenas mais um, teu súdito
Eu preciso, eu procuro, eu sou...viciado
Já conheço de cor, posso ir vendado.
Procurando teus rastros, vestígios e deslizes
Arranco de mim todas as suas cicatrizes
e quando te materializo, somos tão trágicos
Tudo que te cerca é absurdamente...mágico.
Eu sou o seu mundo particular
Eu pressinto, alcanço até onde você não está
Filmes, negativos e roteiros, meu plano de ação
Implacável, não há mais saída, não tem opção.
Crio nosso próprio rumo em pensamento
E mesmo quando apago, cismo, te reinvento
Entre gritos frágeis e ofensas sinceras,
Um mar de desejos, champanhe...e obcessão.
Eu sou seu maior fã, perseguição, como cão e gato
E serei sempre eu por você, não há intervalo
Para mim não existe qualquer outra idolatria
Seguirei sempre, minha adoração doentia
Não enxergo barreiras, não conheço o fim
E não descanso até que você só queira a mim.
Um comentário:
FODA.
adoro poemas sobre obcessao.
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