O pai é o primeiro “namorado” da menina (até ela descobrir que ele é casado com a mãe, mas essa é outra história...) e a primeira figura masculina na qual o menino vai se espelhar. Sendo assim, a relação que a criança tem com ele vai interferir nos relacionamentos amorosos que construirá na vida adulta. O pai tem de ser um bom exemplo e valorizar a sua “princesa”. A menina que se sentiu amada vai ter mais facilidade em se envolver em relacionamentos satisfatórios. Se ela sente que fracassou em conquistar o primeiro homem da sua vida, o caminho fica bem mais difícil, óbvio.
A Ciência comprova a atração das mulheres por homens que se pareçam com o pai. Uma pesquisa publicada na revista Evolution and Human Behaviour apontou que as mulheres que foram bem tratadas pelos pais se sentem atraídas por homens que se parecem fisicamente com eles. Já a Universidade de Chicago fez uma pesquisa em que 49 mulheres cheiraram camisetas de dois voluntários: elas preferiram os cheiros de homens que tinham genes parecidos com os dos pais. Bingo.
Mas a tarefa de dar exemplo não é só do homem, claro. Se a mãe valoriza o marido que tem, elogiando-o e falando dele de forma positiva para os filhos, vai potencializar ainda mais a identificação positiva que a criança terá com ele. O pai é figura determinante na fase dos complexos de Édipo e Electra (quando os filhos desejam o pai do sexo oposto e depois descobrem que esse amor é impossível). “O menino vai querer ser igual ao pai só para ter uma namorada como a mamãe”, diz Regina Rahmi, psicanalista, mãe de Bruno. A mesma coisa acontece com as meninas, que vão desejar ser como a mamãe só para um dia arranjarem um namorado tão bacana quanto o papai.
Os pais que têm uma relação conflituosa influenciam os filhos da mesma maneira, infelizmente. Mas quem disse que seria fácil? Ninguém se torna perfeito ao virar pai ou mãe. O jeito é ir pilotando, percebendo quando acerta e quando erra. A coisa mais importante é ficar atento aos seus sentimentos, como pai ou mãe, e aos das crianças, como filhos.
SEU RELACIONAMENTO COM O PARCEIRO VAI SERVIR DE MODELO PARA O QUE SEUS FILHOS VÃO CONSTRUIR NO FUTURO. SE FOR BOM, ELES VÃO QUERER COPIAR. MAS, SE OS PAIS BRIGAREM E SE DESRESPEITAREM MUITO, AS OPÇÕES SÃO DUAS: OU OS FILHOS VÃO PROCURAR RELAÇÕES PARECIDAS, IGUALMENTE EXPLOSIVAS, OU VÃO DESEJAR PARCEIROS QUE LHES DARÃO EXATAMENTE O OPOSTO DO QUE OS PAIS VIVERAM.
Outra pesquisa recente, da Universidade de Londres, mostrou que a ausência de um dos pais pode mexer até no amadurecimento sexual dos filhos. As meninas que não convivem com os pais ou que enfrentam muito estresse em casa costumam menstruar mais cedo, por volta dos 8 ou 9 anos.
Como, hoje, as pessoas se divorciam mais do que antigamente, os jovens estão entrando na puberdade antecipadamente. Mas não precisa ser assim. O pai, mesmo não morando junto, tem de estar presente. Vamos combinar de uma vez por todas que o que termina é o casamento, não a relação com os filhos. Esta é para a vida toda. Quando chega a hora de casar e ter filhos, acabamos descobrindo que a imagem que temos desses papéis veio justamente da experiência que tivemos, assistindo ao cotidiano dos nossos pais. Agora que você tem seu próprio filho e a história se repete, vá com toda calma e carinho do mundo. Seu papel é fazer o melhor que puder para que seus filhos cheguem o mais perto possível do 'felizes para sempre' ou do 'eterno enquanto dure', o que for melhor pra eles.
*Texto enviado pela Marina.
2 comentários:
cara, o João vai ser o bebê mais corujado de Ipanema...tô até com medo dele já!!!!!!
hahahahahahahahahahahaha ADOREI encontrar ctg hj!vc tá o misto de tristeza pereiral e felicidade paterna mais incrivel que já vi na vida!!!!parabens, parabens, parabens, parabens, parabens!faz mto tempo que nao te vejo assim!
E que LINDO que vai ser no outeiro, depois me passa o tel da noiva pq tem q ver cores de vestido e essas coisas q sempre dá rixa de madrinha!
beijossss te amooooo
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