segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Não

Não, não tente se desculpar.
Não volte a insistir...
As desculpas já existiam antes de ti.

Não, não me olhe como antes
Não fale no plural...
A retórica é sua arma mais letal.

Espero que não espere que eu te espere
Depois dos meus 26
A paciência já arranha minha pele
Sem vez.

Preciso da ausência dos seus motivos.
Ainda dói o esboço do seu sorriso
E o silêncio dos seus ruídos.

Não se vive respirando sofrimento
Não se joga amores ao vento
Não se pode dedicar a alma a acumular tentativas
Com a fragilidade de notas em melodias interrompidas.

Então eu sigo despedaçando margaridas
Tropeçando nas marcas das próprias feridas
Olhando sem olhar o que não quero enxergar
Procurando em mim o que não quero encontrar.

5 comentários:

Anônimo disse...

cara eu nao sabia que vc era poeta nao....mto bom o texto.virei leitor.

Anônimo disse...

"enquanto houver amor, há esperança"

por isso, há que se insistir.

I love you.

Anônimo disse...

EU TBM TE AMO RABUDO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Anônimo disse...

eu tambem!!!!!!!!!!!!

Dianna disse...

adoreiiiii