terça-feira, 26 de agosto de 2008
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
E eu ainda me choco com isso...
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
P/ GLOBO FILMES
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
NÃO VÁ
É voz, presa na minha fraqueza pendular, pensando em sair, pensando em ficar. Eu fujo, sempre. Sufoco, volto. Eu não sei mais como escapar. Procuro em todos os copos, corpos e poços algo que desfaça cicatrizes. E percorro cada centímetro da minha tortura, pisando na própria loucura de ser triângulo de duas vértices, uma colorida, a outra não consigo enxergar. E quero. Muito. Por isso não vá. Não se decida. A distância pesa na minha geografia torta. Não vá. Não antes de poder contar as linhas das minhas mãos.
terça-feira, 19 de agosto de 2008
17.08.08
Um viado cabalístico, amante do motocross e dos navios que prumam para o lado norte deste planeta, Ladetta é aquela amiga cabeluda com tinta no cabelo e piercing no mamilo, que fala com completa afetação norte-americana. Oh yeah man. count on me. later. See ya. e o clássico: "puta, que off brother". Essas e outras expressoes irritantes trazidas da terra do Barack.
Essa Monica Lewinski da medicina te defende mesmo te chamando de "abismo da burrice" - E SIM, ainda guardo mágoas. Fora isso, ele joga bem sinuca, já que a prática do pau-na-mão é a sua modalidade olímpica mais aguçada.
Sua baranga americanizada, eu te acho péssimo...mas, formalizando:
parabéns pra você e pra quem fo-da sua família.
mano que é mano nós ama no esculacho. morô ou tá aguado?
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
e segunda-feira é segunda-feira né meu irmão? pior que isso só aquelas quartas-feiras de chuva pesada sem carro, trânsito e sem almoço. Porque não almoçar no meio da semana é muito catastrófico.
aí vem esse sol. mas se você for pra praia bate a sensação de vagabundo, se você ficar em casa bate a sensação de vadiagem...ou qualquer desses sinônimos que expressam o quão idiota você se sentirá por uma tarde inteira.
No msn tem 21 pessoas. VINTE E UMA PESSOAS. fazendo o que brother? não sei, estão on line, ou ocupadas, que é o disfarce de quem tá on line apenas para poucos.
ninguém que apetecesse um papo diferente. hoje quero falar de mudanças, de tédios atuais e esperanças futuras. meia dúzia de camaradas entediados com seus trabalhos comentam os jogos de ontem. ah não. hoje quero mais que isso.
E não há socorro na TV. video show me irrita desde que o mundo é mundo, e não vejo graça em programas metidos a cults nem pretendo me divertir com reprises olímpicas ou comentários desnecessários sobre nossos atletas. Vontade verdadeira de dizer "não gostou?faz melhor". Gente podre essa.
E procuro nos meus cachorros o alento. Mas até eles não gostam de segunda-feira. Tento me lembrar da confusão que a Paulista deve estar agora para ver se me sinto confortado. Ledo engano. Queria estar em qualquer esquina da Faria Lima, buscando uma sombra pro almoço com meu sotaque carioca carregado e criado de "s" com som de "x". sinistro demais mermão.
O dia não passa. E ainda nem é meu inferno astral. E eu nem acredito em inferno astral. Se bem que a essa altura eu acredito até em operador de telemarketing.
26 anos, braço quebrado, sem namorada, e com uma segunda-feira inteira pela frente.
Sentiu o tesão?
domingo, 17 de agosto de 2008
Não me digam palavras de conforto, não me apresentem novas estratégias, eu quero rir meu riso e derramar meu pranto! Já que a morte é a angústia de quem vive, provo assim que a solidão é o fim de quem ama!
Fui além do soneto, atento, tive zelo e a coragem de espalhar meu canto para viver cada vão momento cercado pelo excesso do meu próprio encantamento. Que não se fez imortal, porque era chama, mas há de ser infinito, porque ainda dura.
Para as minhas iniciais
eu gosto muito de você, e no meio da minha loucura, percebo todos esses sinais como parte adulterada do meu sangue. Eu não reajo, e nem poderia, não houve ação!
É aquele gosto-porque-gosto que não se explica, não se quer nem se pretende alimentar!Mas tá ali, e fica, e encuca, e esquece, e volta e mexe, e meu deus, aonde isso vai parar?! Desconecta a cabeça, não adianta bloquear, porque não houve qualquer desligamento de mentes.
Não teve sorriso nem beijo de sorvete, não teve pedalinho na Lagoa!
Uma coisa meio monalisa, ali, numa redoma de vidro, tão distante, alcançável tão somente pelos flashes japoneses ou pelas paredes e ares que não são meus.
mas lá do imaginário, vive, cresce e fabulosamente resiste! Talvez seja culpa, talvez seja um vazio, talvez, talvez, talvez...já virou sempre! E caminho, quase correndo, distâncias imensuráveis, jamais percorridas, nunca procurando, sempre querendo, preocupado, idealizando o nada ideal, voando pra longe, bem de longe, para fugir do perto que nunca conheceu.
Ah mas eu gosto muito de você.
Chatos
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
terça-feira, 12 de agosto de 2008
Sweetie
Aos amigos com risos
Vamos encher o mundo de alma, para que afaste da calma a agitação de nossos espíritos mutantes, da juventude que parou no tempo, bem ali, descalços nas areias da nossa Ipanema.
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
cine news para SONY
À noite ele acaba com o lado negro da força, de dia ele é bilionário, promove festas e janta com as mais bonitas do mundo. E ainda encontra tempo para sobremesa antes de voar por aí, if you know what I mean.
Olho gordo à parte, ultimamente o Batman vem perdendo espaço. Não, não para o superman ou para o folclórico Robin, que aliás, caiu no esquecimento. Desde a estréia de Batman - The dark knight, a fantasia preta com aquele simbolo meio cafona foi substituída pela mascára de ninguém menos que o maior inimigo do nosso herói lá de Gotham, o coringa.
Não só nos EUA, mas aqui no Brasil, as festas à fantasia serão regadas de muitos "why so serious?". E não é para menos. A inadjetivável atuação de Heath Ledger, morto em janeiro desse ano, fez com que muita gente entrasse no cinema querendo ser o Batman e saísse querendo pintar a cara de branco e borra-la de vermelho. Ledger, que afirmou em entrevista à Sony TV nunca ter se divertido tanto como enquanto fazia o caricato Coringa, pode até não ter tido tempo suficiente para realizar o que a idade ainda não havia lhe permitido, mas, e isso com muita certeza, entrou para a eternidade cinematográfica, marcando presença no seleto rol dos personagens inesquecíveis com o divertidamente cruel Joker.
domingo, 3 de agosto de 2008
19.10
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Infiel
No retocar da maquiagem, um sussuro despretensioso, uma olhada de canto de olho. E as imagens ao redor remontam o que já se viu, um dejavu violento.
O reencontro, meu pesadelo, mãos que se acham, olhares que se buscam. Eu não quero ver demais.
Segure a própria consciência enquanto seguro minha cabeça. Vamos, permita-se , não se tem a noite toda. Ela não sabe atirar. Mas sabemos que é capaz.
Vinhos, brindes, vinhos, taças, vinhos, desejos, vinhos, descontrole.
Agarra, espalma, a cada centímetro de pele um novo velho sabor, línguas, redescobrir o que era dele descobrindo o que é meu. Aproveite. Meio nosso, mas mais meu do que seu. Ela puxa o gatilho.
Perder-se num caminho perdido não engrandece, é torpe, é futil, é fugaz. Carregue com tudo.
Respiros ofegantes, passos que se perdem, caminhos que insistem em te levar. E o desejo que invade, que arranca a plausibilidade do certo e faz do errado, como sempre, a sua melhor companhia. Prepare e aponte.
Ele não sente mais nada, não há dor quando já se está morto. Mas é um deleite senti-la, uma, duas, três vezes. Vamos, atire. Não quero detalhes. Não me desalme, pois ainda vivo.
Explicações inexplicáveis, discursos imortais, jargões inuteis que ecoam num silêncio maestral. É a dor que esvazia. E não há nada que doa mais que o vazio.
Não quero mais nada. Não vejo, não percebo, nem sinto. Me rendo.
Saudades do tempo em que os ombros desfilavam leves, sem peso, e sem medo, de skate pela Rodrigo de Freitas.
Saudades do tempo bem gasto, mal gasto, dos telefonemas de 9 horas, dos abraços de 15 minutos e dos beijos de duração inestimável.
Saudades do que está aqui guardado. Saudades de quem entrou e saiu, de quem saiu e de quem nunca entrou.
Saudades de me preocupar mais comigo, de simplesmente não saber e de festejar qualquer possibilidade.
Hoje sinto saudades. Muitas.