É incrível como ela consegue decifrar sentimentos nas minhas palavras. olhares em itálicos, toques coloridos e que piscam, em telas portáteis, de luzes, com luzes, porque é luz.
É voz, presa na minha fraqueza pendular, pensando em sair, pensando em ficar. Eu fujo, sempre. Sufoco, volto. Eu não sei mais como escapar. Procuro em todos os copos, corpos e poços algo que desfaça cicatrizes. E percorro cada centímetro da minha tortura, pisando na própria loucura de ser triângulo de duas vértices, uma colorida, a outra não consigo enxergar. E quero. Muito. Por isso não vá. Não se decida. A distância pesa na minha geografia torta. Não vá. Não antes de poder contar as linhas das minhas mãos.
2 comentários:
"nao antes de poder contar as linhas das minhas maos"
cara, vc nao quer casar comigo????
eu não vou.mas preciso saber que voce quer que eu fique.
Postar um comentário