segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Minha Casa

Volto mais seguro. Volto mais decidido. Volto mais simples, mais complicado, paradoxal. Volto pra onde sou, volto pra onde sinto e pra onde vejo. Volto porque quero, porque preciso, porque anseio. Volto sem bagagens, lotado e com imensa vontade. Volto errando porque já acertei demais, fiquei chato, ríspido, sério. Volto rindo, quase chorando, sem tristeza, clareando. Volto de corpo e de alma. De coração. De pés e mãos quase livres, levemente atadas. Sim, voltei, mas volto procurando você. Minha casa, meu abrigo, minha morada. De noites mal dormidas, noites bem vividas, noites sofridas. As vezes noite, as vezes dia. Minha casa, minha alegria, minha moléstia. Minha casa feita de batimentos, ossos e olhos de menina.

2 comentários:

Anônimo disse...

very very sweet.
Seja bem vindo.
sério.

Dianna disse...

sempre paradoxal, sem deixar de ser poetico!