domingo, 29 de junho de 2008

Não pretenda afastar o inverno com tempestades de verão, não pinte a primavera com os tons vazios do outono. Não me corte pela metade ao final de cada estação.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

De um lado o dia, do outro a noite.
Dia não porque era linda feito as tardes que esquentam as costas do pão-de-açúcar. Mas porque representava tudo o de mais claro que havia.
Noite não porque era divertido, um boêmio, um buon vivant, mas porque perdia-se, por vezes, nas lacunas de sua própria escuridão.
Como compatibilizar o dia e a noite se um nasce enquanto o outro morre?
Criar-se-ia qualquer tipo de ilusão temporal, com efeitos de horário de verão?
Ou simplesmente aceitariam que o impossível é a única possibilidade?
As vezes, a magnitude do dia não é suficiente para acalmar a solidão da noite.
E ficarei assistindo o brotar das estrelas, que embora não tão poderosas quanto o sol, por ora, alimentarão meu devastado contentamento.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Brincadeira de Criança

amarelo de caju profundo, dourado feito o sol, do casco do caracol ou de pêra portuguesa. maçã avermelhada, daquelas que na verdade são espelhos, espelhos de alma, alma aberta, alma fechada. verde do limão que brilha, reluz, dá choque, é amargo, é azedo, mas verde, e sem medo, numa fusão de cores e sabores, que enebriam a mente, que perseguem a libido e fazem cair o mundo, num elo profundo, onde não se respira, não se habita, tudo gira, tudo excita. Jogados, sem pista, brincando sem querer de autoridade fascista nesse nosso colchão de salada mista.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Mas que dia incrível

Ela possui os mais irreversíveis dos efeitos. A força que exala por todos os poros penetra no inconsciente alheio de forma inevitável. O que ele não consegue dizer é, e sempre foi, de forma singular, o quanto a vida havia mudado. E não é qualquer mudança. Não ostenta qualquer nova fortuna palpável. É aquela diferença que de tão melhor faz questionar o por quê de tão tardia. Não é qualquer um que transforma o caos em alguma espécie de vitória. E isso o deixa eufórico. Para mudar a vida de alguém você não tem que simplesmente amá-lo; é mais que isso, é amar a vida, em todas as suas formas. E é isso que a torna esplêndida, mágica, religiosamente anexada a mim. Não é fazer para que eu consiga, é fazer porque eu consigo. Munido de confiança, não há batalha que não possa ser vencida.



p.s: desculpa pela malcriação.
p.s2:obrigado por acreditar em mim.
p.s3:eu te amo!
p.s4:muito, muito, muito...
p.s5:Daniel Bueno, tá com vergonha?hahahahahaahhahaha

domingo, 22 de junho de 2008

Depois de mim

Aqui vou eu novamente, prometi a mim mesmo que não pensaria em você hoje
Já se passaram alguns meses e ainda etsou contando...
Você já superou?Eu ainda sinto exatamente a mesma coisa
É que todo lugar que eu vou, todas as ruas sabem o seu nome
Como fotos e memórias de amores perdidos
Lembretes de ferro e granito
A cidade chama seu nome e eu não consigo superar

Desde que você se foi as luzes se apagam da mesma forma
A única diferença é que agora você chama outro nome
De seu , de seu agora, o cara depois de mim

Estou completamente sozinho no universo?
Não há sorrisos nessas ruas
O meu amor abraça o mundo que não o quer de forma nenhuma

Então essa é minha nova liberdade
É engraçado porque não me lembro de ter sido acorrentado
Mas nada parece fazer mais sentido
Sem você estou SEMPRE vinte minutos atrasados

E o tempo passa tão devagar
As noites são frias e solitárias
Não deveria, mas ainda estou esperando por você

Aqui vou eu novamente, prometi a mim mesmo que não pensaria em você hoje
Mas estou parado na sua porta.

E foi assim

E foi assim que aprendi a tirar do tempo os segundos
Me ensinou a ver o céu ainda mais profundo
sempre soube me fazer respirar fundo
me driblando pela esquerda e à direita me trazia ao mundo

Desenvolveu o meu sentido de olfato
minha visão central e periférica, meu tato
Despregou do cimento todo meu desalento
Para escapar os dois voando com o vento

E descobri o que significa o espinho e a rosa
Me ensinando a dizer mentiras horrorosas
Para poder te ver em horas inadequadas
E a substituir com beijo qualquer palavra

E foi por você que escrevi mais de cem poemas
Perdoei seus erros, disfarcei a dor e escondi problemas
E conheci mais de mil formas de beijar
E foi assim que descobri oque é amar

Mas, e sempre há um porém, esqueceu a lição final
Porque não sei como viver sem teu amor.

Aos meus 18 anos

quinta-feira, 19 de junho de 2008

zôrêio eu vou comer seu bolo!!!!

Zôreio*, no intuito de fazê-lo largar de ser ciumento, hoje, data em que completas 27 anos de pentelhação, badernismo e alucinação no planeta terra, venho por meio desta desejar-lhe a mais gelada das cervejas, a mais hardcore das punkmusic, a mais "calejada" das pistas de skate, e é claro, a mais avantajadaless das moçoilas (essa foi pra garantir a ira da maninha). Outrossim, agradeço pela amizade e compreensão, que indubitavelmente tornam meus dias mais imbecis, e, portanto, felizes, sem contar nas madrugadas de jogatina, carteado, w11 e protestos de morte ao triathlon.
Ainda, gostaria de parabenizá-lo por ser o cara que és, constando na lista das pessoas mais criativas que conheço e o único homem no mundo capaz de suportar a minha irmã (por essa vais para o céu sem escalas ou filas).
Sem mais, aproveito para mandar-lhe tomar no cu, pq o dia é seu mas o presente é MEU garotão!hahahahahhahahaaha
Beijo na beiça.


*Luiz Guilherme Zorelli, cunhado, amigo e puta de estimação. te amo "brow"!

terça-feira, 17 de junho de 2008

P.S

ah, eu já ía me esquecendo.
não posso fugir dos meus proprios contextos.


P.S. I LOVE U.

Aos críticos

Vinicius dizia escrever sobre o amor porque, afinal, sobre o que ele escreveria? Parafraseando o próprio: "sobre pedras?".


É....talvez eu seja o último romântico.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

HOJE

Hoje eu acordei com vontade de dizer que te amo
mas as palavras andam me faltando....
queria ser poético, profundo, ritmado
mas os versos se perdem no compasso
sem idéias, sem metáforas, sem sinônimos
Posso só dizer que eu te amo?!

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Desde a época das alucinações sem noção,vida de zuação, algazarra, lagoa, histórias e estórias, Ipanema, BAT, matança generalizada de aulas, brigas por telefone, brigas com telefone, brigas infantis, atitudes infantis, éramos infantis. Rir da gente, rir de mim, de você, e dos outros - principalmente. Maldade e bondade, ambos em demasia e extremismo, que oscilavam harmonicamente nessa perfeita confusão desequilibrada chamada nós dois.

Coitados dos outros. Coitados porque sofreram, porque fazíamos de gato e sapato o mundo, que cuspíamos feito chiclete esperanças depositadas em nossas então ocas sanidades. Coitados porque viviam a mercê dos nossos caprichos e surrealismos que de tão irreais eram improvaveis.Bom samaritano aquele que levava fé.

Mas quer saber?!

Coitados dos outros que não são como nós dois, não tem essa capacidade de criar num mundo imenso e ilimitado os limites impostos pelo número dois. Eu e você.


Os anos passam. As coisas mudam. Outras nem tanto.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Do you know where you are???




You're in the jungle baby!

quinta-feira, 5 de junho de 2008




"Cada qual sabe amar a seu modo; o modo pouco importa; o essencial é que saiba amar" - Machado de Assis

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Felicidade em minutos

Eu não quero a felicidade trazida da calmaria de um mar sem ondas...
Tampouco aquela escondida no recheio do sonho de lanche da tarde em casa de vó.

Eu quero a felicidade que arranha, que agonia, que invade a canga da menina do biquíni de lacinho com suas ondas frias e espumosas logo ali na minha praia...
Quero a felicidade de correr contra o tempo, com o tempo e para o tempo.
Aquela de desligar o celular com saudade, dormir abraçado com hora pra despertar e daquele amasso rapidinho enquanto a cafeteira trabalha.
De lutar na agenda prum espacinho de 10 minutos que se torna o momento MAIS esperado (e lembrado) do dia.
É felicidade de gente grande. Felicidade da felicidade do cotidiano acelerado que já transborda por seus mundos, fundos e espaços.

Felicidade que gira em espiral, que corre, que abraça, enlaça, é total.
Felicidade minha, sua, nossa, ali do meu mundo bilateral.