quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

E eu ainda gosto dela, mas ela já não gosta tanto assim
A porta ainda está aberta, mas da janela já não entra luz
E eu ainda penso nela, mas ela já não pensa mais em mim, em mim não...

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Os NAPs

É tão exata dentro da nossa loucura que até metragens desreguladas conseguiriam captar a deliciosa completude de cada cm que eu percorro em você. Eu não tenho vontades que não possam exprimir-se em você. Eu não tenho particularidades que te passem despercebidas. Eu não tenho coisa alguma, nada, nem um triz, que fuja ao seu alcance. Eu tenho você em mim mesmo, como um jardim secreto de serotonina. São esses curtos longos vinte minutos que compensam tudo, passando do errado para o celestial. If it makes you happy, it CAN`T be that bad. Diria a sua consciência.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

"Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento". Clarice Lispector

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

irmãozinho famoso!!!!

A bola mal começou a rolar na Colina e a torcida já mostra insatisfação com os novos reforços do elenco vascaíno. Apesar de toda devoção que me é natural, e vocês são testemunhas disso, creio que nossos irmãos torcedores estejam pelancando à toa. Sim, à toa, porque depois da contratação de Odvan e Renato Gaúcho no MESMO ano, pouca coisa poderia ser pior, não acham?
Mesmo assim, a despeito da ausência de surpresa devido às sucessivas péssimas contratações da nossa diretoria, ainda assim discordo da torcida e não acho que o VASCO tenha feito escolhas ruins - tirando, é claro, a esporração que foi a dispensa do Pedrinho.
O nome da vez é o Rodrigo Pimpão. Fora o nome ridículo, nosso novo reforço com vocação pra ursinho de pelúcia não é qualquer um. E não é por ter curso superior, o que já o diferencia de 98% dos jogadores brasileiros, é pelo futebol mesmo. Acredito que os vascaínos insatisfeitos com a nova contratação - que aliás rendeu 100% de direitos sobre um jogador que muito provavelmente terá o passe valorizado - não tenham nem sequer prestado atenção ao futebol do garoto. Mas que diabos anda na cabeça dessa gente da colina? Será ainda efeito embasbacatório do novo e patético uniforme? Esse ano temos que ser fortes, não dá pra ficar de viadagem. É para isso que existe o São Paulo, o Fluminense e afins.
Essa mesma gente sem tino, achou um absurdo a "perda" do nosso animal, grande Edmundo. Meu Senhor esteja convosco, parece que a segunda divisão abalou mesmo o cérebro de boa parte da torcida. Tudo bem que o animal é o animal, e o cara é parte da nossa história. Mas o cara tava quase tendo que tomar viagra pra jogar futebol, sejamos honestos. E daí a criticar o pelúcia a troco de porra nenhuma também não dá.
Das novas contratações do time, a única que realmente levo fé é o então futuro dentista e ursinho, Rodrigo Pimpão.
Por Marco Soldati
Fotografia: Luciano Mori
Só para humildemente atualizar o texto publicado pelo Marquinho, que foi a trabalho pro Havaí, essa terça-feira foi oficialmente comunicada a saída do goleiro mercenário Rafael e do junior sem cabeça, Anderson. Rafael que antes de ter contrato oficializado com o VASCO DA GAMA, chegou a trabalhar de ajudante de pedreiro para se manter, foi protagonista de uma série de "desordens disciplinares" (e mentais, ao meu ver) durante a pré-temporada do clube em Vila Velha-ES. Rafael e Anderson estão hoje desligados do clube. O primeiro para o Fluzin, o segundo direto para a merda. É...a vida tem dessas coisas.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

hoje eu tirei o dia para ler no píer...juntei alguns de Clarice Lispector, Vinicius e Fernando Pessoa e fui de bicicleta e suco de soja pensar na vida. Pensar o que? Pensar, sei lá. Tenho acordado todos os dias com uma leveza certeira, uma certeza leve, um algo estranho que de tão bom tenho medo que escoe com o fechar dos olhos...São tempos tranquilos. E chove, torrencialmente, enquanto eu tento colocar em grafites palavras molhadas, por chuva, sentimento e emoção.
O alô e os pedidos são de namorada. As mãos, olhares e atenções são de namorado. Todos os toques: de pele, de alma...de telefone! Tudo de namorados! Ele sabe além do que ela pode ser; ela conhece todo o desconhecido plantado na alma dele. E vão assim, namorando sem namorar, disfarçando do mundo o que não dá pra disfarçar. Empecilhos aqui, desacertos de lá, partidas, decisões e....tudo na mesma! Entre mil e um inocentes pelo caminho, descobrem-se namorados, da melhor estirpe possível, que fingem, cotidianamente, serem nada.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Só para constar

Eduardo Mendehssi, PARABÉNS e FELICIDADES pelo seu aniversário. Que foi dia 13, diga-se, mas o filho da p... opa, isso não porque é meu irmão, mas o viado faz parte do grupinho de bixonas ipanemenses que exigem recadinhos amorosos no diazinho deles.

32 aninhos rapá. Daniela, faz favor, casa logo com esse homem, onde já se viu, criatura de barba, desse tamanho...

Mauricio, ZINHO, also known as BOQUETE. namoradinho do marquinho. a maior piranha baixo nivel de ipanema. O celular mais trotador do RJ. Teve o nome no serasa por causa de uma NHÁ BENTA. E o debil mental ainda é ODERBRECHT. é por isso que desaba tudo...........Soprou 27 velinhas no dia 15.
Eu sofro, mermão. Eu sou tipo um personagem do núcleo sofredor dos dilemas-da-sociedade "retratados" por Glória Perez. Que aliás, deveria ser proibida de escrever. Não sei daonde uma pessoa tira tanto mau gosto.

Voltando: O dia foi uma pequena coleção de acontecimentos bizarros. Pela primeira vez em 27 anos eu caí na praia. Aquela cena idiota, voltando do mar, acenando e sorrindo para a nanica, maior momento mela-cueca...eis que eu piso num coco aberto e me desequilibro. Brother, em anos de Ipanema eu nunca vi ninguém cair na praia. O pior foi aguentar os olhares piedosos de vergonha alheia enquanto a minha pequena SE ESCANGALHAVA de rir e , pasmem, tentava FOTOGRAFAR com o CELULAR eu me reerguendo. Brother.........................eu CAÍ na praia. Que vergonha. Eu tinha que escrever aqui. Talvez eu me sinta melhor depois.

Fora isso, um gringo coreano-japones-chines ou qualquer merda que o valha, com sua mulher de igual raça e topless, ofereceu haxixe para a gente. A pequena, que tem medo até de guimba de cigarro, lançou o famoso olhar "você é a merda do universo" (quem conhece sabe do que estou falando. e é tipo aterrorizante). Acho que o oriental não gostou e acredito que ele tenha xingado a gente de tudo. Bem Jin e Sun mesmo (LOST).

Para finalizar, derrubaram uma casquinha do mc donalds em mim. caralho. uma casquinha.

O jambert nao existe mais. Estamos órfãos de cracatua. Graças a Deus, frise-se.

e eu tô muuuuuito vermelho. Com certeza do nucleo cancer-de-pele. Tá na moda, Gloria!

Recomenda-se

http://rjpontoevirgula.blogspot.com/

Uma agradabilíssima leitura.
Mais um dos que perdem tempo em meio a tantas leis e codificações.
Nós dois somos toda a nostalgia de um quase com a deliciosa fantasia de um será.


Os prós e os contras de uma Vinicius em sol de feriado.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

E de repente tudo se encheu de esperança! Tomou banho, trocou de roupa, sentiu o cheiro do novo... Pôs-se de pé! Levantou a cabeça com a fé de quem sobrevive à jornadas diárias, aos sonhos distantes, à vontade alheia... Hora de construir o que é nosso, fazer o seu para andar com o meu. Crescer. Porque não adianta crescer sozinho, sem ter com quem dividir os percalços, os infortúnios, os lamentos... e sem tem com quem rir de todos esses mesmos percalços, infortúnios e lamentos. É larica de vida, é esculacho de energia, é ser, bem mais do que ter. É esperança. Vem de você e reflete em mim. Ininterruptamente. Um elo sem fim.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Eu tentei não postar, mas...

Someone call the doctor
Got a case of love bipolar
Stuck on a roller coaster
And I can't get off this ride

You change your mind
Like a girl changes clothes

'Cos you're hot then you're cold, you're yes then you're no, you're in then you're out, you're up then you're down
You're wrong when it's right...It's black and it's white
We fight we break up, we kiss we make up

You don't really wanna stay (no) but you don't really wanna go (oh)

You're hot then you're cold, you're y es then you're no, you're in then you're out, you're up then you're down...

Receita para ser feliz

São 24 xícaras BEM cheias. Adicione doses cavalares de riso, performances dramáticas, atuações hollywoodianas e uma pitada de bicos. Não misture vergonha na cara nem noção. Vai ter que ser feito à mão, todo cuidado é pouco. Se deixar descansar, já era; a essência tem que ser de adrenalina, endorfina e serotonina. Quando começar a ferver temperamentos, mexa as idéias e junte o carisma. Acrescente um pouco de tudo que é doce, meia lata de sonhos e sorrisos à gosto. Um pouco de coração mole e pronto! Leve ao forno em banho-maria, banho-luísa, banho-nanica. Fogo alto, quente, fervendo! Explodiu? Agora despeje tudo em um frasco bem pequenininho e decore com uma cruz-de-malta.

Mais que receita de vida, uma filosofia. É minha.

P.S. NÃO utilize fermento, sob pena de descaracterizar irreversivelmente o produto da receita.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Eu poderia...

Poucos sentimentos podem ser piores do que aqueles do "eu poderia". Ah eu poderia... E poderia tanta coisa. E aí que entram os "se", as lamúrias, ou todo aquele tipo de vocabulário utilizado para postergar a autodecepção que incomoda...e como.
E então você percebe que foi tão burro que desconfia até do seu alto grau de escolaridade... Culpa o destino, questiona deuses, ironiza o acaso, procura consolo em Murphy e sua teoria pessimista...Você percebe que não foi capaz justamente de... perceber.
E percebe agora, tardiamente, que não dividiu tristezas comuns, ou até aquelas extraordinárias, que as fazem chorar por quase 3 horas seguidas e que seria capaz de alterar a rotação terrestre para arrancar-lhe um sorriso, por menor que seja.
Você percebe que não esteve ali dividindo o milkshake de ovomaltine pelas madrugadas, não emprestou o ouvido para aquelas reclamações tão pueris, não mandou mensagem de bom dia nem abraço de boa noite...
Não se irritou com bobagens, não riu sozinho ao ouvir uma música, não se pegou repetindo trejeitos, involuntariamente.
E toda essa percepção, até então desconhecida, tão alheia a sua consciência, amarga inquieta dentro de você. Os otimistas diriam que sempre há tempo... Os orgulhosos acreditariam na máxima do "se-não-foi-é-porque-não-tinha-que-ser"... Os realistas não enxergam uma batalha perdida...mas também não enxergam flores pelo caminho.
Não que esses 27 anos tenham me dado qualquer sabedoria digna de repasse...mas existem coisas que se não forem captadas ali, naquele momento, naquele exato e singular momento, podem se perder num emaranhado de outras milhões de coisas típicas do universo, em que tudo é movimento, nada é estático, nada é para sempre, nada. Nem eu, nem o que escrevo, nem mesmo você, caro leitor.
Os atrasos da vida podem ser cruéis. E o problema em estar atrasado é nunca saber o quanto perdeu. E mais do que isso, o quanto terá que recuperar. Se é que se pode recuperar. E concluo, portanto, e sem refutar minha angustiante nostalgia, que pessoas realmente felizes são aquelas que aproveitam oportunidades. Seja na sorte, seja na sabedoria. Se não for uma, certamente será a outra. Mas isso não tem a menor relevância. A única diferença entre o sortudo e o sábio é o tamanho do caminho percorrido.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Marco é tipo Ana lifestyle

Ela entra com o samba enredo, ele com a alegoria. Sabe aquele papinho todo de comercial de margarina? É... Para os músicos, um hit. Para os atletas, um recorde. Para os economistas, bens complementares. Para o resto do mundo... um pouco da famosa dor-de-cotovelo. Casalzinho enjoado, hein? Analisando gramaticalmente, são conjunções causais, advérbios de intensidade. Em tempo presente, são o maior fruto de um pretérito-mais-que-perfeito. São como Vinicius e a poesia, Jimi Hendrix e os riffs, Machado de Assis e os olhos de cigana oblíqua... E mais uma infinita lista de coisas inseparáveis. É, inseparáveis. Aurelicamente falando: 1. Não separáveis. 2. Que existem sempre junto com outro.
Ele a letra maiúscula, ela o ponto final. E saem por aí, distribuindo sorrisos, impunes, com toda aquela maravilha, dividindo com o mundo, sorrateiramente, aquela harmonia desgraçadamente harmoniosa.
Uma matemática perfeita para todos os que, por alguma razão, ainda acreditam na mais que cafona fórmula do somando-se dois, tem-se apenas um.
Obrigado por me fazerem ACREDITAR.