Não sei se sentirei sua falta
Só de quem você costumava ser
Não há nada que soe verdadeiro ali
não há razões que justifiquem estar aqui
Seus “eu te amo” eram como dez por cinco centavos
Seus sentimentos são milimetricamente controlados
Uma névoa, minha visão, meu destino
Não há mais escolhas, há somente um caminho

E eu realmente amo você
Mas encare, ela é perfeita
Nenhum homem no planeta
Poderia dizer que não a deseja

E essas palavras tão tristes
Significam que eu estou partindo
Você está congelada
Eu estou me destruindo
incontáveis certezas equivocadas
Parece que a razão está me chamando...

Sou eu, era você
Um estranho confiando no passado
Mais algumas tentativas frustradas
E o peso da indiferença calculada...
Eu me encontrei bem por acaso
perdido no vazio do teu vácuo
Agora seguimos ambos no presente
Eternizados num passado pra sempre ausente.

Sorry

Is all that you can't say
Years gone by and still
Words don't come easily
Like sorry like sorry

Forgive me
Is all that you can't say
Years gone by and still
Words don't come easily
Like forgive me forgive me

But you can say baby
Baby can I hold you tonight
Maybe if I told you the right words
At the right time you'd be mine

I love you
Is all that you can't say
Years gone by and still
Words don't come easily

Like I love you I love you
But you can say baby
Baby can I hold you tonight
Maybe if I told you the right words
At the right time you'd be mine

Baby can I hold you tonight
Maybe if I told you the right words
At the right time you'd be mine

you'd be mine...
you'd be mine...

Atendendo a pedidos =)

Será que foi coincidência encontrar contigo?
Talvez assim tenha querido o destino...
Quero que durma de novo em meu peito
Para que eu possa acordar com seus beijos

O seu sexto sentido já brinca comigo
E sei que logo estaremos unidos
O seu sorriso e perfume carrego comigo
Sei que em breve vou te ter no caminho...

Você sabe que estou pendurado em suas mãos
Por favor, não me deixe cair
Porque estou pendurado em suas mãos...

Te envio poemas e coloco no letra
E musiquinhas de 4:40 (HAHAHAHA)
Algumas fotos creyçando em Paris
comprando os singles da Britney Spears
Para que assim não me esqueça e me tenha presente
porque estou pendurado em suas mãos
Portanto, cuidado, muito cuidado
meu coração está pendurado em suas mãos...

Bon voyage

Eu queria ser como você, mesmo que apenas por um dia,

e esqueceria preocupações, óbices, obstáculos

com a certeza de que a mera presença dissolveria qualquer embaraço.



Saíria por aí com os milhões de risos e sorrisos,

iluminaria ambientes, enriqueceria convivências

E seria certo que o certo viria sem esforço e cheio de afeto.



Se você fosse como eu conseguiria entender
como é sentir o maior, o maior, o maior amor do mundo

E escutaria cada palavra minha, abraçaria ainda mais profundo

porque saberia o quanto me dói vê-la partir assim....



Se eu pudesse ser como você... Me desligaria de todos os sinais

brincaria com o inalcançável e perceberia toda a minha essencialidade

criaria meu próprio rumo, sem regras, seriam acordos tácitos

e estaria aqui, sempre, sempre que você voltasse



Mas eu sou apenas eu

E eu não entendo

nem me contento

em dividir você com o mundo.

Pour parler français (impressions III)

Eu moro aqui ao lado
mais à frente, ali dentro
no fundo, enraizada.

Eu moro onde é tudo poesia
onde versos surgem
e palavras brincam.

Eu moro além de todos os sentidos
onde constrói-se com pensamentos
e nascem os sentimentos...

Je suis un peu française
Un petit peu de sucre
une grandie partie de lui.

Je suis son coeur quand il respire
Je suis son âme, ses yeux, ses désirs
Je suis à lui. Mon corps, mon coeur, mon âme.

Nous nous sommes.
Et tout le reste se sent comme l'amour.
Comme une lumière pour le monde.

Impressões II

Já é pior.
Não há palavras, sequer as soltas; mais, não há sentido.
Ele e os deslizes, tropeços calculáveis e a razão?
Ela tem a própria, a sua, e o mundo uma grande desilusão
E ela sabia, era previsível.
E pensou ser tudo em vão, fumaça, vazios sombrios, um nada. Sem nem piscar, fechou-se.
Sobrou uma raiva que beira o horror, o nojo, o arrepio...amor? E não deu tempo de sorrir.Mas há sempre para atacar.
Fingir pra quê?Ela jamais vai aceitar.
Era pra ser belo, era pra ser pra sempre, não como queria, mas como o tinha.
Perdeu-se.
Desfez-se.
E o que antes se via na mesma calçada, repudia-se a cada esquina.
Ele de um lado, ela de outro.

Impressões

Abre-se uma janela e ainda provoca tensão
Do jeito, do gosto, que desconhece, mas que sabe de cor
E mesmo depois de tanto tempo, ainda sente o peso nas palavras dela...

hesita, conflita, se auto limita...se irrita
E rompe consigo mesma, para enfim, revelar-se...mas são só palavras.
As dela, as dele, seriam verdades dentro de uma mentira? ou o que? O QUE?

São letras, são sílabas, rimando a agonia com a aparente tranquilidade
É a dúvida ou o sentimento? O que será que a faz perder assim?
E percorre a pele, os olhos, enxerga o sorriso que nunca viu

Uma enorme vontade tão lúcida dentro do que parece tão surreal
Inconformada, transborda o desejo em mais uma incansável tentativa
E se despe de todo o orgulho, incansável, ela quer o que não vê

E a cada nova entrelinha "te amo, te amo"
Ela procura, insiste, mas ele é apenas ele...uma figura? Uma voz.

E a cada afirmativa reticente "te amo, te amo"
Milhões de rostos e corpos são o dele...mas e as palavras?

E flui, é cíclico, a mais cruel de todas as curiosidades
um tormento, de carne e osso, mas será que é de verdade?
Um passado embaçado, uma história sem retrato, pensamentos a rodeiam
Não quer dizer que ela o ama?

Para cada nova indagação, não lhe resta paciência
Perguntas de sempre, respostas vazias...o que é ou o que pode ser?
Deveria ser dela. No fundo lamenta, em um insatisfeito conformismo

E a cada novo verso "te amo, te amo"
E na alma fica, no fundo, presa a vontade de perguntar
Ela não quer dizer que o ama?

Eu acho que ela ainda o ama...
Não significa que ela ainda o ama?
Creio que ela ainda o ame.