Mais que um pêndulo, eu que oscilava o dia inteiro.
E vai e volta. E fui, vou, irei. Sempre.
Não tenho mais correntes, não tenho mais cadeias de pele, não tenho mais prisões de sentimentos.
Agora eu vôo, eu respiro, eu sinto, eu sei. Sou livre.
E já brinco feito criança, falo como se algo soubesse.
De toda essa minha maluquice extraia a mais pura felicidade, a mais leve riqueza já vista, um ar semi imponente de quem abraçou o mundo e foi abraçado. Sem fardos, jargões ou encargos.
Feliz. Sou absolutamente feliz. E sou grato, todos os dias.
Quero que isso que me toma, tome a ele, tome a eles, tome a você, leitor.
Se eu retirasse meia gota do que em mim transborda, toda a realidade seria diferente. Inabalavelmente inexplicavel. E não preciso de explicações, apenas sinto.
E com um sorriso no rosto eu continuo.
Sem a menor vergonha de ser feliz. Cantando, cantando, cantando. Mas já não sou mais aprendiz. Agora eu sei.
2 comentários:
Belo texto. Leve e carregado.Parabéns!
TE AMU!MTO!MTO!MTO!
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