segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Eu sou o seu público

Não apenas mais um, teu súdito

Eu preciso, eu procuro, eu sou...viciado

Já conheço de cor, posso ir vendado.



Procurando teus rastros, vestígios e deslizes

Arranco de mim todas as suas cicatrizes

e quando te materializo, somos tão trágicos

Tudo que te cerca é absurdamente...mágico.



Eu sou o seu mundo particular

Eu pressinto, alcanço até onde você não está

Filmes, negativos e roteiros, meu plano de ação

Implacável, não há mais saída, não tem opção.



Crio nosso próprio rumo em pensamento

E mesmo quando apago, cismo, te reinvento

Entre gritos frágeis e ofensas sinceras,

Um mar de desejos, champanhe...e obcessão.



Eu sou seu maior fã, perseguição, como cão e gato

E serei sempre eu por você, não há intervalo

Para mim não existe qualquer outra idolatria

Seguirei sempre, minha adoração doentia

Não enxergo barreiras, não conheço o fim

E não descanso até que você só queira a mim.

Um comentário:

Danilo disse...

FODA.

adoro poemas sobre obcessao.