Não. Não existe. Explico. Não é que elas sumiram do mapa. Ao contrário. As mocinhas casadoiras estão pisando em todos os trechos do globo. Dominaram geral. Espalharam-se por qualquer campo fértil - das terras de Bush até os confins da China.
Hoje acabou aquela história de o marmanjo escolher entre uma pequena certinha (pra casar) ou uma devassa qualquer (pra curtir). Todas as mulheres do mundo já contêm as duas porções num mesmo frasco. É a evolução, minha gente.
Nessa maluquice contemporânea, a santinha sabe muito bem aplicar golpes perversos e manipular a espada. Mesmo aquela que usa hábitos quase monásticos, entende que o homem curte um negócio mais arriscado, uma safadeza, uma brincadeira perigosa nos jardins da mansão.
E a donzela sacana, que faz de tudo, cidadã do mundo mesmo, também usa o disfarce do comedimento, da mãe de família, quando é chamada para um lar.
Com as tais liberdades, meia dúzia de sutiãs chamuscados, quatro ou cinco Simones de Beauvoirs, elas ganharam confiança e agora experimentam de tudo. Toda menina é um pouco a The Bride, personagem de Uma Thurmam no duo “Kill Bill” - sabem ser bonitinhas e ordinárias, lindas e perigosas, doces e amargas feito jiló.
Lembro quando um tio me explicou aquela história de quem era pra casar e quem era apenas pra tirar um sarro. Disse: “Tão simples como 2 e 2. Mulher pra casar não dá o rabo”.
Era assim. Às vezes a pequena até queria tentar o sexo anal. Mas poderia amedrontar o parceiro e perder o noivo.
Hoje, elas estão no topo da pirâmide. Nós, homens boquiabertos, não escolhemos mais. Elas que nos capturam, cortam nossas cabeças e pedem para juntarmos os trapos.
A fêmea que decide. Portanto, o macho da espécie agora se divide entre os que são para contrair matrimônio e aqueles safadinhos que merecem apenas uma noitada. Trocamos os papéis.
bride
Só que cuidado. A escolha do sujeito tem que levar em conta exatamente o inverso que os homens procuravam nas mulheres de família. É tudo ao contrário.
O metrossexual, por exemplo, não é cara para dormir junto todos os dias. Quando o encanamento estourar, quem vai usar a chave de fenda?
E atenção: conheço muito garotão louco pra amarrar seu burro e ficar por aí, bancando o chef de cozinha, papeando com os amigos, freqüentando academia etc. enquanto sua mulherzinha rala as nádegas numa repartição de multinacional.
Esse daí não presta, viu. Homem pra casar tem que ser… Homem. Gostar de cerveja, entender de futebol, arrumar a casa só o necessário, dar uns tabefes na patroa – quando ela pedir, claro -, elogiar falsamente a sogra e jamais depilar o peito.
Esses carinhas bonitinhos, lindinhos, bombadinhos, prendadinhos, bobinhos e riquinhos servem para um passeio pela noite, um encontro na Pacha, um final de semana em Ilhabela, uma loucura em NY. Passou disso, o encanto termina, queridas. O superpoder do bicho dura por esses instantes. Depois, fica frouxo e vira um João Bobo de posto de gasolina.
Vocês, garotas, agora vão perceber que não é nada fácil ser homem. Captar a essência de alguém e decretar o “é pra casar” é uma tarefa das mais árduas – e insalubres. Quando quiserem, explicamos como funciona a coisa.
Mas, por enquanto, ainda bem que escapamos dessa e podemos ficar aqui, só esperando o convite.
4 comentários:
lindão!!!!amo seus textos!!continue sempre assim!outro dia vi o muilarte no jo lembrei de tuuu!!!te adorooo!beijos!
bueno, hermano, bueno!
amanhã hein!bração
teu flick é show de bola, tá bombando hein guri!
belo texto palhaço!!!!
Postar um comentário