quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Marco é tipo Ana lifestyle

Ela entra com o samba enredo, ele com a alegoria. Sabe aquele papinho todo de comercial de margarina? É... Para os músicos, um hit. Para os atletas, um recorde. Para os economistas, bens complementares. Para o resto do mundo... um pouco da famosa dor-de-cotovelo. Casalzinho enjoado, hein? Analisando gramaticalmente, são conjunções causais, advérbios de intensidade. Em tempo presente, são o maior fruto de um pretérito-mais-que-perfeito. São como Vinicius e a poesia, Jimi Hendrix e os riffs, Machado de Assis e os olhos de cigana oblíqua... E mais uma infinita lista de coisas inseparáveis. É, inseparáveis. Aurelicamente falando: 1. Não separáveis. 2. Que existem sempre junto com outro.
Ele a letra maiúscula, ela o ponto final. E saem por aí, distribuindo sorrisos, impunes, com toda aquela maravilha, dividindo com o mundo, sorrateiramente, aquela harmonia desgraçadamente harmoniosa.
Uma matemática perfeita para todos os que, por alguma razão, ainda acreditam na mais que cafona fórmula do somando-se dois, tem-se apenas um.
Obrigado por me fazerem ACREDITAR.

Um comentário:

Anônimo disse...

Very good!