segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Impressões II

Já é pior.
Não há palavras, sequer as soltas; mais, não há sentido.
Ele e os deslizes, tropeços calculáveis e a razão?
Ela tem a própria, a sua, e o mundo uma grande desilusão
E ela sabia, era previsível.
E pensou ser tudo em vão, fumaça, vazios sombrios, um nada. Sem nem piscar, fechou-se.
Sobrou uma raiva que beira o horror, o nojo, o arrepio...amor? E não deu tempo de sorrir.Mas há sempre para atacar.
Fingir pra quê?Ela jamais vai aceitar.
Era pra ser belo, era pra ser pra sempre, não como queria, mas como o tinha.
Perdeu-se.
Desfez-se.
E o que antes se via na mesma calçada, repudia-se a cada esquina.
Ele de um lado, ela de outro.

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