Criticando os véio (mêu)

Alguém mais aí ou só eu não faço idéia do que seja twitter, não compreendo sua lógica, tampouco percebo sua utilidade. É mais uma das catastróficas doenças oriundas da ânsia ilusória que no fundo todos temos. Uns mais, outros menos; mas ela está ali. Seja na janela do teu msn, no scrap do orkut ou num post inocente de um blog leviano.

A esporração toda com a mudança do Marquinho, obras e a lesão no tendão devolveram-me o prazer de dormir. E eu de fato estava precisando de um refúgio. Caótica e desesperadamente.

As horas no divã só me fazem reafirmar que de fato o problema em mim é temporal. É não aproveitar a oportunidade no momento em que ela surge. Nada é muito bom se postergado. Experimente comer o bife frio, apesar da preferência não muito incomum de muitos pela pizza dormida. Mas a questão é que aquele tempo, ora saudoso, seja um momento ou uma fase, não deve ser diferido, aniquilado pelo receio, medo, ou futilidades típicas de qualquer um recém inaugurado na casa dos 20. Hoje eu vejo que não há razão em tentar viver agora o que se deixou perder lá trás. Não é tentando apagar um erro, ou quiçá corrigi-lo, que se faz as pazes consigo mesmo. Aprenda com ele, pondere suas consequências e siga em frente. Não remonte situações, o que está lá, de lá não sairá. Vale a pena errar uma caralhada de vezes, se de fato, honestamente, você conseguir assimilar o acerto por trás do erro.

Um brinde ao amadurecimento coletivo.