quarta-feira, 20 de agosto de 2008

NÃO VÁ

É incrível como ela consegue decifrar sentimentos nas minhas palavras. olhares em itálicos, toques coloridos e que piscam, em telas portáteis, de luzes, com luzes, porque é luz.
É voz, presa na minha fraqueza pendular, pensando em sair, pensando em ficar. Eu fujo, sempre. Sufoco, volto. Eu não sei mais como escapar. Procuro em todos os copos, corpos e poços algo que desfaça cicatrizes. E percorro cada centímetro da minha tortura, pisando na própria loucura de ser triângulo de duas vértices, uma colorida, a outra não consigo enxergar. E quero. Muito. Por isso não vá. Não se decida. A distância pesa na minha geografia torta. Não vá. Não antes de poder contar as linhas das minhas mãos.

2 comentários:

Anônimo disse...

"nao antes de poder contar as linhas das minhas maos"
cara, vc nao quer casar comigo????

Anônimo disse...

eu não vou.mas preciso saber que voce quer que eu fique.