terça-feira, 16 de dezembro de 2008

A menina que roubava livros

O mesmo timbre, o mesmo sangue, talentos bem parecidos. Diferentes melodias embargando a mesma canção. Percebeu? Não, nunca! Ou por fechar os olhos ao óbvio, ou por sequer olhos possuir... Quem escreve com a alma - dizem - tende a fugir do real. São as regras, as leis. Os dois, três, quatro...uma imensidão. Atores sobre um mesmo palco. E o que é o teatro senão fazer graça da desgraça? Uma sátira, um passatempo, uma culpa relaxada. Uma realidade que serve de alento, alimenta sua alma vazia de abraços, mas cheia de esperança. Não se culpe, mas não venha repartir feridas. A tesoura e o mérito. Tudo seu. Mas não há nada ali, nunca houve. O que vier, acrescenta. Mesmo que abstrato. Ela foge, procura, desiste, insiste, resiste, volta a insistir... Que mistério, que frieza, que loucura...O que é verdade nessa mentira ou o que é mentira nessa verdade? Não me incomoda, não me atrapalha! Não? Não mude o predicado, mude os sujeitos. Somos todos reais, somos todos de carne e osso, batizados insensíveis, motivados nas suas lacunas que nós mesmos preenchemos. Já somos parte do que é seu, querendo ou não. Ad eternum. Tatuagens irreversíveis, tais como o passado. Aonde quer que vá, resíduos. E juntos formamos um gráfico linear, repetitivo, como função geométrica, calculável. Ainda que zere, recomeça.

5 comentários:

Anônimo disse...

ô xinxeiro, que coisa profunda é essa???entendi naaaada!!!!malucoooo!

Anônimo disse...

ahhhh.acho que ja saqueiziiiinho

Anônimo disse...

finalmente voltou o lirismo!

Anônimo disse...

ae xinxeiro, vamo vibrar meu povao, É GOL, É GOL!!!!!!!!!!!!


sou vasco da gama meu bem, campeao de terra e mar!!!!!!!!!!!!!!

2009!!!!!!

Anônimo disse...

pombo, qual o msn do Marquinho?esse viado não faz parte do mundo não?antisocial do caralho!