quinta-feira, 26 de junho de 2008

De um lado o dia, do outro a noite.
Dia não porque era linda feito as tardes que esquentam as costas do pão-de-açúcar. Mas porque representava tudo o de mais claro que havia.
Noite não porque era divertido, um boêmio, um buon vivant, mas porque perdia-se, por vezes, nas lacunas de sua própria escuridão.
Como compatibilizar o dia e a noite se um nasce enquanto o outro morre?
Criar-se-ia qualquer tipo de ilusão temporal, com efeitos de horário de verão?
Ou simplesmente aceitariam que o impossível é a única possibilidade?
As vezes, a magnitude do dia não é suficiente para acalmar a solidão da noite.
E ficarei assistindo o brotar das estrelas, que embora não tão poderosas quanto o sol, por ora, alimentarão meu devastado contentamento.

Um comentário:

Anônimo disse...

de volta a ativa!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!