terça-feira, 14 de julho de 2009

Passos trocados, confusos, mas ainda assim, direcionados
Seguindo sem rumo, ignorando paisagens e olhares; cansados.

Caminhos que choram, caminhos que apartam, que brigam, separam
Em velocidades distintas, perdem-se a cada quilômetro, não param.

Reagem às vozes, aos rostos que encontram, mas não encaram, mantêm a passada
Pés preocupados, já não mais caminham, correm, redescobrem a ânsia da estrada...

Latejam, porque duvidam, nunca sabem ao certo para onde virar, para onde seguir
E carregam, na pele, ossos e unhas, a beleza consumada de todos que viram sorrir

Podem partir, aliviados, são vários e vários calos, mas agora sem maiores feridas
E as pessoas que ficaram pelo caminho são as que carrego, com certeza; minha vida.

2 comentários:

Bobbi disse...

cara, achei sensacional esse poeminha, de verdade. me identifiquei TOTALMENTE.
parabens, gatissimo!
beijos

bobbi disse...

E as pessoas que ficaram pelo caminho são as que carrego


achei essa frase perfeita...