Resposta?!Mas que tipo de resposta que você quer tão particular? Pra você minhas palavras são públicas, largaram o individualismo tão peculiar que guardavam contigo, tão doce, tão profundo. Não tenho respostas pra você, tampouco teria que ter. Não preciso das suas perguntas, por que ensaiaria respostas?!Seja lá o que pretende fazer com minhas milhões de sílabas, nem pense em formar parágrafos...ponto final. Final? Acabado, we're done, finito, bela.

Mas pra você, porque impiedosos todos somos um pouco, eu posso contar que sim, que é verdade. Não são rumores, é realidade. Com cheiro, com cor, com forma e...saliva. Duvida?!Então não olhe com os sentidos...

A minha língua gosta de pele, a minha boca arrasta, começando de qualquer extremidade que faça o caminho mais longo, gosto de sentir. As mãos são inquietas, saboreiam com o tato toda a divindade do corpo alheio, que de mãos satisfeitas escorrem pelas minhas costas e arranham...porque é sublime quando machuca. E quanto mais quente, mais intenso, mais ritmado, mais profundo a cada profundo, respirando como quem se perde em segundos...segundos de pura pulsação.

Há quem se doe mais que você.Se isso fosse resposta, caberia.