Começar de novo? Não é um começo, não guardo raízes. Não é insistência, é redenção. Feridas abertas, no peito, não fecham, não almejam tornar-se cicatriz. Não quero uma relíquia do que não pôde ser. Não quero ser uma vitrine ambulante do que virou amargo. Não quero.

Não é um novo começo é um novo fim. E esse fim, prescinde de qualquer novo começo. Perpetua-se em si próprio, declarando ao mundo a ausência de todos os sentidos.
Não morre a esperança, morre o desespero. Não sem dor, mas com algum alento. E por isso celebro o fim, não o começo.